2.6.08

La Plante Mutante – Pequena cronologia de acontecimentos

Há uns dias, requisitaram-nos uma biografia resumida da banda a propósito de um concerto. Eis a dita, publicada para a posteridade:

Preliminares

Algures em 1999, um cd de Duran Duran impulsiona cinco jeitosos rapazes – LE BATEUR SOLITAIRE, O BRUNO DAS CORREIAS, CAPELLA, MIGAS e VÄSQ (posteriormente reconhecido como CHEFF, por usurpar a chefia da banda em 2001) – e uma não menos jeitosa rapariga – MÓNIKA – a formar uma banda de tributo às boas coisas que se fizeram nos anos 80. O nome LA PLANTE MUTANTE é sugerido, em homenagem a um filme de terror de série b que poucos conhecem (incluindo a própria banda).

Os concertos

Face à intensidade do primeiro concerto, a 27 de Dezembro de 1999, a banda decide dosear convenientemente as suas actuações. Nos cinco anos que se seguem, tocam uma vez por ano. O plano resulta: rapidamente atingem o estatuto de banda de culto.

As aquisições

Desde o início, o projecto abriu portas a membros honorários, que tocavam num ou noutro concerto. Cedo se percebeu, contudo, que a banda precisava de alguém que soubesse tocar mais do que uma tecla de cada vez nos sintetizadores. Em 2003, é contratado O GRANDE ROMANOV, tocador profissional siberiano de marimba na Orquestra de Moscovo.
No mesmo ano, a banda começa a ensaiar com o guitarrista LUÍS, mas suas conversas constantes sobre enfadonhas questões técnicas obrigam o resto do grupo a colocá-lo o mais longe possível do palco: aos comandos da mesa de misturas.
Por volta de 2005, os serviços alfandegários de uma ilha tropical do Atlântico retêm Bruno das Correias por tempo indeterminado. Nesse ano, a banda é obrigada a encontrar um substituto à altura, isto é: capaz de tocar pandeireta durante 4 horas consecutivas. Após intensa procura, é requisitado, directamente da Bósnia-Herzegovina, O RATO ADRIANO, que acaba por se manter na formação posteriormente. Os tempos iniciais ser-lhe-ão, no entanto, penosos: obrigado a provar a sua utilidade à banda, passa os primeiros três anos sem receber qualquer pagamento pelos seus serviços.

A blogosfera mutante

No dia 25/01/07, é publicado o primeiro post no blog de LA PLANTE MUTANTE. Paralelamente, assiste-se ao desdobrar de diversos comentários, relativos à actividade da planta, em outros blogs.

O trabalho humorístico

LA PLANTE MUTANTE procurou sempre cultivar a interdisciplinaridade artística em todos os concertos. Será legítimo afirmar que quem entre a meio de um espectáculo, dificilmente perceberá se está num concerto, numa encenação dramática ou numa performance de stand-up comedy. Esta múltipla faceta, que nem sempre terá tido o reconhecimento devido de alguns, é hoje um dado inquestionável, sendo o “elevado sentido de humor” um dos traços mais destacados pela crítica, actualmente.

O cântico mutante

«VAMOS DANÇAR» (dito em volume consideravelmente alto, com uma ligeira entoação no fim da frase, a puxar para a frequência dos 200 db).

A Revelação

O dia 27 de Março de 2008, precisamente 87 meses depois do primeiro concerto, marca uma viragem no rumo da banda: nos confins da cave da casa de Capell, junto à múmia milenar Totokanum, é encontrado, quase por acaso, a obra-prima TODOS SOMOS EXTRATERRESTRES, de Marius Alexander. A intensidade dos raciocínios e a força das suas ideias convertem rapidamente a banda aos desígnios do poderoso ELOHIN. Nesse mesmo dia, a banda assiste a uma revelação significativa: descido de lugar incerto, uma reencarnação do poderoso deus junta-se aos restantes membros da banda: o enigmático VJ ELOHIN PORTIMONENSE.
A importância deste acontecimento leva a banda a contratar um guardião para proteger a bíblia mutante, requisitando os serviços do pacato, mas mortífero, jardineiro flamengo DOLF.

O alargamento das divas

Após 8 anos e meio de recurso ao emblemático par de divas Mónika/Bruno das Correias, eis que a planta dilata as suas folhas a outras divas, juntando-se num concerto, no dia 6 de Junho de 2008, à primeira dama dos anos 80 portugueses: Lena d’Água. Futuramente, outras estrelas se seguirão…

2 comentários:

Anónimo disse...

muito bom vasco!!!parabens!!

VVAAMMOOSS DDAANNÇÇAARR!!!!!!!!!!!!

BV DAS CONQUILHAS

Anónimo disse...

Sim... Parece-me bem...
Importa realçar o termo "interdisciplinaridade"... Viva a cientificação!

E algo me diz que sexta, haverá uma frase da Diva, iniciada por: "Eu quero dedicar a próxima música a...".

Em duas palavras: "Me-Do"

Green Dan