19.6.08

Press mutante II

...E eis a entrevista que saiu, mais uma vez, no Postal do Algarve, desta vez de 19 de Junho (saiu hoje, por isso ainda vão a tempo de comprar). O nosso muito obrigado à Lisa!

LA PLANTE MUTANTE NUMA ESPÉCIE DE ENTREVISTA

“Somos uma banda que gosta de… dançar!”

O segredo é “grande… gigante” mas eles arrastam gerações e parecem estar para ficar

Entrevista de:
Lisa Ferro

A hora atribulada de um jantar foi o necessário para que os La Plante Mutante respondessem, de forma sucinta e humorística, às questões impostas pelo POSTAL do ALGARVE.
Aquilo que seria uma entrevista cultural vocacionada para a sua definição enquanto banda rapidamente adquiriu o ritmo alucinante com que marcam todas as suas apresentações públicas.
Oito músicos dão corpo e voz a estas enguias, que interpretam temas que marcaram a década de 80 e sobem ao palco trajados a rigor prontos a dançar.
Quem são ao certo, só os mais curiosos estão aptos a descobrir. O que se sabe é que Le Bateur Solitaire, Bruno das Correias, Capella, Migas, Vasq, Mónika, o Grande Romanov e o Rato Adriano são genuinamente algarvios.
Mais sobre eles não revelam. Apenas que procuram cultivar a interdisciplinaridade artística em todos os concertos. Ao ponto de, quem entrar a meio, não se aperceber se está a assistir a um concerto, a uma encenação dramática ou a uma performance de stand-up comedy.
Que são bons músicos ninguém o nega. Que são multifacetados também não. Que têm um sentido de humor (quase) único é inquestionável. Mas que arrancam gritos de animação em cada subida ao palco é um facto.
Os La Plante Mutante têm uma década de existência. Ou apenas oito anos e meio, como fazem questão de frisar. Ao certo, não o sabemos. Mas parecem estar para ficar, com uma agenda preenchida ou mais ou menos definida para este verão.
Dos rol de concertos destacam-se a actuação com Lena D’Água, a diva portuguesa dos anos 80, no bar Sui Generis na Praia de Faro, e o concerto na décima edição do Rock na Ribeira, em Pechão, onde, sem o ser, foram cabeças de cartaz.
Mais informações sobre as enguias só em www.laplantemutante.blogspot.com, local onde em primeira mão revelam a agenda de concertos.

POSTAL do ALGARVE - Os La Plante Mutante já completaram uma década de existência, mas foi nos últimos meses que deram o grande salto em termos de projecção. Quem são, afinal, as enguias?
La Plante Mutante - As enguias são uns bichinhos que às vezes dão choques e outras vezes se comem… nós não sabemos é se podemos comer aquelas que dão choques… depende da voltagem. E há quem lhes chame eirós…
O que sabemos é que elas vão todas desovar ao Mar de Sargaços.

Que balanço fazem destes dez anos de existência?
Estes dez anos, para nós, foram apenas oito e meio.

Como se juntaram uma série de músicos experientes, de outros projectos da região, para dar origem a uma banda que interpreta temas dos anos 80?
Foi muito difícil conjugar as agendas de todos… para resolver as rixas entre todas as bandas, criámos uma para espalhar o (conceito de) amor universal!

Sem temas originais, os La Plante Mutante trabalham sem presunção. É essa a vossa linha orientadora?
Não! A nossa linha orientadora é o Sábio Elohin!

Acreditam que, ao fim de dez anos, este projecto tem pernas para marcar pontos por mais dez?
Acreditamos que após oito anos e meio temos pernas para andar mais onze e meio. É só fazer as contas…

Como caracterizam um concerto dos La Plante Mutante?
Caracterizamos com maquilhagens e laca. E algum… pó de arroz!

Conseguem arrastar convosco um rol muito heterogéneo de gerações. A que deve esse sucesso? À música ou à vossa performance?
Ao nosso charme. E ao nosso ponto de vista. Nós somos uma banda que gosta de…. dançar! Vamos dançar!

Os Linda Martini foram cabeças de cartaz da décima edição do Rock na Ribeira, em Pechão. No entanto, foram os La Plante Mutante quem agitou a noite e atraiu o público.
Que teoria têm para o explicar?
Como diz o sábio Marius Alexander: esse mistério é grande… gigante!

Qual o panorama que se vive no Algarve em termos de música amadora, apoios e cenários futuros, na visão dos La Plante Mutante?
Nós somos uma banda com um ponto de vista passado. O futuro só Elohin o sabe. Segredos, só as enguias os conhecem.



POST IT
Entrevista com La Plante Mutante
Idade: entre oito anos e meio e uma década

Concerto, dramatização, stand-up comedy
Local: Alvor, Faro, Tavira, Pechão
Datas: entre Julho e Agosto

4 comentários:

O Senhor Automático disse...

Palavras para quê???

Note-se a redundância da expressão "interdisciplinaridade"...

Hummm... Promete, promete!

LiSa disse...

Obrigado vocês pelos fantásticos momentos que me proporcionaram no Rock na Ribeira e por terem tornado certos assuntos profissionais menos dolorosos.

O Senhor Automático disse...

Meus Amigos Mutantes:

Não posso deixar de colocar em Comment, um e-mail que recebi de um colega do meu serviço, Médico, que vos viu em Pechão, tendo pedido previamente a sua autorização, claro (eu sou um tipo muito sensato...).
Note-se que o Médico em questão é brasileiro e encontra-se em Portugal há relativamente pouco tempo:

"Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom (...). Já me considero fã (...) e não quero perder mais nenhum show... Inclusive, já espalhei a notícia pelo Brasil para uns amigos e amigas que curtem anos 80 que disseram que vão marcar uma visita pra mim (...) apenas quando tiver show da banda, pois estão todos curiosos para vê-los...
O fã clube internacional está a crescer".

E que tal? É bom, não é? E lido com sotaque brasileiro é muito melhor!
Este médico é um porreiro!!!

O Brasil aos vossos pés...

Quem sabe, Moscovo... Rússia...

Parabéns!

Anónimo disse...

pra que nao esmoreçam sem uma piada holandesa...aqui vai uma belga

-olha dás me dinheiro?!
-nao
-oh, o Van ´dame!!

bv!quando há concertos??!